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      Guitarra e Violão Contrabaixo

      Entendendo o Campo Harmônico Maior de Forma Básica

      Por: Rob Sammore | Categoria: Guitarra e Violão, Teoria 6749 exibições Dificuldade Básico

      Fala, Galera do Guitar Battle!

      Nesta lição, nós iremos estudar algumas bases da harmonia.

      O estudo da harmonia é muito vasto e com várias ramificações, onde podemos criar sequencias que aplicam um sentido à música, pensando e uma polifonia simultânea.

      Conhecer essas sequencias, trará facilidade tanto na criação de novas sequencias como a compreensão da música em forma de estudo.

      Neste primeiro momento vamos trabalhar com algumas tríades básicas, que podem ser maiores, menores, aumentadas e diminutas, isso pode ser visualizado na lição no site sobre tríades neste link, em uma matéria muito completa de Denis Warren.

      Dentro do Campo Harmônico vamos buscar apenas notas da escala diatônica da tonalidade escolhida para a formação das tríades em cada seu respectivo grau.

      Ex:

      Vamos visualizar a escala maior:

      Agora vamos separar todas as notas respectivas da escala como Graus, para ficar visual colocarei as cifras em quadros na tabela abaixo:

      I

      II

      III

      IV

      V

      VI

      VII

      C

      D

      E

      F

      G

      A

      B

       

      Agora podemos formar a Tríade Respectiva do I Grau:

      T = C

      3ª = E

      5ª = G

      Dentro dessa tríade podemos ver que resultamos em Tonica, 3ª Maior e 5ª Justa formando uma tríade maior.

      Sendo assim como o I grau, resulta em um acorde maior, agora vamos analisar o II grau, usando a mesma escala mas partindo de D:

      T = D

      3ªb = F

      5ª = A

      Já neste caso, temos já uma mudança em relação da formação partindo do primeiro grau, Tonica, 3ª MENOR e 5ª justa, sendo assim o II grau será um acorde de D menor dentro do campo harmônico.

      Em resumo partido do III grau teremos outro acorde menor, IV será maior, V maior, V menor e no VII se formará uma tríade diminuta (Tonica, 3b e 5b).

      Esse resultado pode ser simplificado colocando a partir de qualquer escala diatônica (aqui coloquei seguindo a ordem do ciclo de 4ªs e 5ªs):

      I

      IIm

      IIIm

      VI

      V

      VIm

      VIIø

      Jonio

      Dorico

      Frígio

      Lídio

      Mixolidio

      Eólio

      Lócrio

      C

      Dm

      Em

      F

      G

      Am

      G

      Am

      Bm

      C

      D

      Em

      F#ø

      D

      Em

      F#m

      G

      A

      Bm

      C#ø

      A

      Bm

      C#m

      D

      E

      F#m

      G#ø

      E

      F#m

      G#m

      A

      B

      C#m

      D#ø

      B

      C#m

      D#m

      E

      F#

      G#m

      A#ø

      F#

      G#m

      A#m

      B

      C#

      D#m

      E#ø

      C#

      D#m

      E#m

      F#

      G#

      A#m

      B#ø

      C

      Dm

      Em

      F

      G

      Am

      F

      Gm

      Am

      Bb

      C

      Dm

      Bb

      Cm

      Dm

      Eb

      F

      Gm

      Eb

      Fm

      Gm

      Ab

      Bb

      Cm

      Ab

      Bbm

      Cm

      Db

      Eb

      Fm

      Db

      Ebm

      Fm

      Gb

      Ab

      Bbm

      Gb

      Abm

      Bbm

      Cb

      Db

      Ebm

      Cb

      Dbm

      Ebm

      Fb

      Gb

      Abm

      Bbø

       

      Ao conferirmos os intervalos, nós veremos que em todas as escalas possíveis, os resultados serão a mesma ordem de acordes formados: I Maior, II menor, III menor, IV Maior, V Maior, VI menor e VII diminuto, facilitando a formação mais rápida do campo harmônico usando essa formula básica.

      Usando na prática com o Sistema 5:

      O sistema 5 é um método prático, onde vamos transformar nossas tríades em modelos de desenhos de acorde.

      O principal é visualizar os acordes do Sistema 5 como modelos, podendo usá-los em qualquer região. O uso pode variar, fazendo um desenho de um determinado acorde em outra região formando outro, pensando apenas no desenho e nas notas musicais no braço da guitarra.

      Por exemplo, as tônicas dos desenhos estão como o ponto preto no desenho acima: mudando a tônica no modelo C Maior para D e colocando uma pestana, onde se toca as cordas soltas, já teríamos um acorde de D maior.

      O interessante para a prática é usar os desenhos encontrando todos os campos harmônicos possíveis, mudando regiões.

      Por exemplo, vamos usar o campo hamonico de C maior:

      C, Dm, Em, F, G, Am, Bø e vamos usar o sistema 5 para achar em várias posições do braço esses mesmo acordes usando o sistema 5.

      Vamos começar por esta região:

      Agora vamos fazer os mesmos acordes nessa:

      Podemos também combinar outras regiões usando todas as inversões possiveis nos modelos de acordes do sistema 5.

      Bom espero que tenha gostado da leitura! Continuarei as postagens com algumas matérias para iniciantes, que comecei no início do ano, e outras para vários níveis!

      Abraços!

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      Youtube: Canal Rob Sammore

      Rob Sammore Campinas / SP | 2 músicas | 6 batalhas | 4 lições
      - Estudo de Teoria Musical - 20 anos - Estudo de Guitarra - 18 anos
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