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      Guitarra e Violão Contrabaixo

      Montagem de Acordes - Tétrades (Parte 3)

      Por: deniswarren | Categoria: Guitarra e Violão, Teoria 8667 exibições Dificuldade Avançado

      Olá pessoal do Guitar Battle,

      essa aula é a continuação da aula de “Montagem de Acordes – Tétrades (Parte 2)” onde vamos ver os desenhos que faltam, entender a relação de proximidade entre os acordes e a aplicação melódica:

      T7(#5)   |   T7(b5)   |   T7M(#5)

      Para o entendimento pleno dessa aula, recomendo saber a formação de Tríades e Tétrades, assunto que trato na aula “Formação de Acordes e Cifragem – Parte 1”.

      Tétrade C7(#5) – Tônica + Terça maior + Quinta Aumentada + Sétima Menor

      C7(#5)-> C E G# Bb

      Visualize no desenho abaixo, as notas do tétrade de C7(#5) colocadas ao longo do braço da guitarra:


      Formatos de C7(#5) sem salto de corda:


      Formatos de C7(#5) com salto de corda:


      Formatos de C7(#5) resultado da soma de formatos anteriores:

       

      Tétrade C7(b5) – Tônica + Terça maior + Quinta Diminuta + Sétima Menor

      C7(b5)-> C E Gb Bb

      Visualize no desenho abaixo, as notas do tétrade de C7(b5) colocadas ao longo do braço da guitarra:


      Formatos de C7(b5) sem salto de corda:


      Formatos de C7(b5) com salto de corda:


      Formatos de C7(b5) resultado da soma de formatos anteriores:

      Tétrade C7M(#5) – Tônica + Terça maior + Quinta Aumentada + Sétima Maior

      C7M(#5)-> C E G# B

      Visualize no desenho abaixo, as notas do tétrade de C7M(#5) colocadas ao longo do braço da guitarra:


      Formatos de C7M(#5) sem salto de corda:


      Formatos de C7M(#5) com salto de corda:


      Formatos de C7M(#5) resultado da soma de formatos anteriores:

       

      Relação entre o acorde T7(b5) e o acorde To:

      Ambos os acordes são simétricos e possuem na sua formação 2 trítonos. Observe:

      C7(b5) – C E Gb Bb, trítono entre C-Gb e entre E-Bb. A distância entre os trítonos é simétrica numa relação de 2 tons + 1 tom.

      Co – C Eb Gb Bbb, trítono entre C-Gb e entre Eb-Bbb. A distância entre os trítonos é simétrica, sempre 1 ½ tom.

      Os formatos desses acordes se repetem ao longo do braço mantendo essa mesma relação simétrica:

      T7(b5) a cada 2 tons + 1 tom

      To a cada 1 ½ tom

      Transposição para outras tônicas – Ao mover um acorde ao longo do braço da guitarra, mantemos o tipo de acorde mas alteramos a tônica.

      Exemplo:

      Cm7 movendo o acorde inteiro ½ tom acima-> C#m7

      C#m7 movendo o acorde inteiro ½ tom acima-> Dm7

      Dm7 movendo o acorde inteiro ½ tom acima-> D#m7 e assim por diante.

      Ou ainda…

      Cm7 movendo o acorde inteiro ½ tom abaixo-> Bm7

      Bm7 movendo o acorde inteiro ½ tom abaixo-> Bbm7

      Bbm7 movendo o acorde inteiro ½ tom abaixo-> Am7 e assim por diante.

      Deslocando desenhos através das cordas – Quando mantemos o desenho do acorde mas mudamos as cordas em que ele é feito, indo pra cima ou baixo, mudamos a função e tônica do acorde. Isso é interessante pois podemos alterar completamente a função de um acorde sem mudar a forma em que ele é feito, apenas deslocando os dedos pra cima ou para baixo. Observe os 2 exemplos abaixo:

      Estude para cada desenho de tétrade esse tipo de modificação, o vocabulário é gigantesco.

      Inversões: A inversão de um acorde é a indicação de qual nota está no baixo (nota mais grave). Temos as seguintes inversões:

      • Estado Fundamental: sem inversão, o baixo é a Tônica do acorde.
      • Primeira Inversão: o baixo é a Terça do acorde.
      • Segunda Inversão: o baixo é a Quinta do acorde.
      • Terceira Inversão: o baixo é a Sétima do acorde.

      Na maioria dos arranjos com banda a guitarra pode tocar qualquer formato de tétrade sem levar em consideração a inversão, pois a nota do baixo está sendo tocada pelo baixista. Quando estiver tocando sozinho escolha as inversões de acordo com a linha de baixo que estiver construindo.

      Saber as inversões de cada formato ajuda bastante pois define a ordem dos intervalos dentro do acorde (quando não existe salto de corda). As sequências sempre vão ser as mesmas…

      Quando o formato do acorde abrange 5 ou mais casas a sequência é linear, independente de qual nota está no baixo:

      Para a grande maioria dos formatos as inversões seguem as lógicas abaixo:

      Então sabendo a nota do baixo (tipo de inversão) é possível deduzir todos os intervalos dentro do acorde.

      Estudo em arpejos – É a aplicação melódica das notas do tétrade, independente da ordem. Da mesma forma que associamos os desenhos dos acordes para completar a visualização ao longo do braço, podemos usar esses formatos para tocar um arpejo de forma não linear, artifício que cria interesse e que une as diferentes regiões.

      Exemplo 1:

      Exemplo 2:

      Exemplo 3:

      Por hoje é isso pessoal, fiquem com uma música do meu cd Ocean:

      E não esqueçam de acessar o meu site.

      deniswarren Florianópolis / SC | 20 músicas | 1092 batalhas | 26 lições
      Toco guitarra e violão a 25 anos e atuo profissionalmente a 20 anos. Toquei em bandas de vários ...leia mais »
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