A improvisação pode ser considerada uma arte dentro do universo da cultura musical, pois, ela está presente desde que se tem notícia do primeiro ruído produzido pelo homem, sendo que a este ruído é atribuído o nome música.
Temos ao longo dos séculos duas correntes, a música de concerto e a música popular. Longe de segmentar ou excluir, a improvisação (individual ou coletiva) também surge na música de concerto. Principalmente a partir do surgimento de compositores como: Wolfgang Amadeus Mozart, Claude Debussy, entre outros, com uma maior informalidade da improvisação ao rigor formal da composição da música de concerto.
Por que a improvisação como ciência? Justifica-se pelo simples fato de que se exige muito empenho por parte do estudante (lembre-se que sempre seremos estudantes). É necessário ter conhecimentos sobre teoria geral da música, possuir intimidade com o instrumento (até mesmo a voz) e também boa noção de história da música, principalmente a música do século XX com ênfase nos gêneros populares.
Aquele que almeja ser bom improvisador deve ter o mesmo tipo de estudo daquele músico que deseja ser compositor ou arranjador, pois existem várias técnicas que são empregadas na ciência da improvisação. Para ter uma boa improvisação devemos ter em conta três fundamentos básicos: harmonia, melodia e forma. A harmonia está representada pelas progressões de acordes sobre as quais se improvisa; a melodia se relaciona às escalas e ferramentas melódicas utilizadas na improvisação e a forma está presente na estrutura rítmica da harmonia, como também na organização das partes da melodia como um todo. Destes três fundamentos o mais importante deles é sem dúvida o conhecimento das relações harmônicas, sejam elas funcionais e não funcionais. Este importância se dá porque o acorde é o fator que determina qual escala deve ser aplicada.
Resumindo, de nada adianta conhecer todos os modos e todas as escalas se não for capaz de (re) conhecer harmonia com a mesma desenvoltura para poder aplicar corretamente todas as ferramentas melódicas.
Cronograma proposto:
Espero que este estudo contribua no desenvolvimento de sua musicalidade, uma grande integração e uma nova forma dentro do saber musical.
cara são boas dicas mas que ficariam melhor exemplificadas se tivessem "exemplos sonoros" da lista que vc fez mas esta muito bom, tenho uma
estes assuntos terao sempre que possivel o audio. abração
continue assim cara eu gostaria muito de ver aulas sobre improvisação ... tenho algumas dúvidas sobre esse assunto
Para sanar quaisquer dúvidas, vou aprofundar cada item do cronograma, mas também se faz pertinente adquirir livros e métodos, além sempr
Opa! Realmente muito interessante o artigo. Parabéns!
Só me ficou uma dúvida: você ainda vai aprofundar os assuntos do cronograma, ou
Ola. Vou aprofundar todos os itens do cronograma sim. Mas o que pode ser bem legal é você adquirir livros sobre o assunto e sempre que pos
Ótima lição Alexandre, Parabéns!